Tiradas de espíritos, boutades, estórias da política e do povo potiguar
domingo, 22 de junho de 2008
O GAGO
O médico Arnóbio Abreu, foi deputado estadual pelo Rio Grande do Norte, constituinte de 1989. Certa vez consultando na sua casa em Assu, recebeu um certo cidadão gago, que desejava falar com ele um particular. "Pois não, amigo, pode falar. O que você deseja!" Disse Arnóbio. Aquele deficiente começou a sua narrativa, falando da sua mulher, dos problemas com ela, das dificuldades financeiras e dos filhos que tinha. Aí Arnóbio lhe interrompeu, perguntando: "Quantos filhos você tem?" Tre, tre, tre, treze, doutor!" Arnóbio provocou: "E todos são gagos assim como você?" "Do, do, do, doutor, eu, eu, eu, fi, fi, fiz eles com, com a li, li, lingua, na, não, me, me, meu amigo!"
TAPAR O BURACO
Junot Araújo dos Santos era funcionário do Banco do Brasil (agência de Assu). Entrou na política em 1992 como candidato a vice-prefeito daquele município assuense na chapa encabeçada por Lourinaldo Soares. Pois bem, durante a campanha Junot prometeu a certa eleitora conseguir com seu pai doutor Nelson Inácio dos Santos, uma cirurgia de períneo. O procedimento cirúrgico seria realizado logo após as eleições, fosse qual fosse o resultado do pleito. Certo dia, aquela eleitora procurou Junot com outra conversa: "Seu Junot, no lugar da cirurgia o senhor dá pra me arranjar dez sacos de cimento?" - Fátima, mulher de Junot escutando a exploração daquela eleitora, esbravejou na hora: - "Essa 'egua' quer agora tapar o buraco com cimento!"
segunda-feira, 16 de junho de 2008
O GALO
Manuel Montenegro Neto (Manuca), disputou a prefeitura do Assu, nas eleições de 1976, pelo então MDB, contra Sebastião Alves, da ARENA, que foi o vitorioso. Pois bem, Manuca , na eleição seguinte, se elegeu deputado estadual por aquele mesmo partido. E, anos depois, teve a honra de ter sido deputado federal durante pouco mais de um mês. Ele era um parlamentar inflamado e combativo igualmente ao seu pai Olavo Montenegro, que também foi deputado estadual por várias legislaturas. Numa certa sessão legislativa, usando a tribuna da assembléia e, como deputado oposicionista, combatia a inflação e outros bichos: "Senhores deputados, quem é que pode comer uma galinha por três cruzeiros (moeda da época)? - Indaga Manuca pateticamente da tribuna da assembléia. Um dos presentes na galeria daquele parlamento estadual, ouvindo atentamente o seu pronunciamento, respondeu em voz alta: "O Galo, Manuca!" - E a risada foi geral.
domingo, 8 de junho de 2008
MORRI UMA PORRA!
Em 1999, o ex-governandor Aluízio Alves, percorria o Rio Grande do Norte, procurando fundar o PP - Partido Popular. Certa vez, viajou com destino ao Vale do Assu, em companhia do ex-deputado Olavo Montenegro (um dos responsáveis pela formação da cruzada da esperança e consequentemente a vitória de Aluízio ao governo do estado), os deputados Antônio Câmara, Garibaldi Alves Filho e Henrique Eduardo. A primeira parada para realizar um comício foi na cidade de Assu. Câmara, foi o primeiro a usar o microfone que começou a sua oração, enaltecendo a terra assuense, dizendo assim: "Assu, terra dos poetas, como o grande Renato Caldas"! Um daqueles políticos referenciado acima, mal informado soprou no ouvido de Câmara, com a seguinte informação: "Rapaz, Renato Caldas já morreu a muito tempo!" Câmara querendo corrigir a garfe, remendou: "Cuja memória reverencio neste instante". Aí um grito surge no meio da multidão. Era Renato Caldas embriagado, dizendo: "Eu morri uma porra! Estou aqui vivinho!"
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